A última forma de investimento no exterior é o investimento integral e direto em uma empresa no exterior. A empresa pode comprar parte ou todo o interesse em uma companhia local, ou construir sua própria fábrica.
Se o mercado parecer grande demais, possuir sua filial no exterior apresenta excelentes vantagens para a empresa. Primeiramente, a empresa garante economia de custos na forma de material e mão-de-obra mais baratos, incentivos fiscais dos outros países e economia com frete. Depois, e reforça sua imagem no país de origem, por criar empregos. Terceiro, a empresa desenvolve uma relação mais próxima com o governo, clientes, fornecedores e distribuidores locais, permitindo que seus produtos sejam melhor adaptados para o ambiente local. Por último, a empresa possui controle total sobre seu investimento, podendo assim desenvolver políticas de marketing e produção que atendem aos seus objetivos internacionais de longo prazo. (KOTLER e KELLER, 2006)
A principal desvantagem do investimento direto é que a firma expõe um grande investimento à riscos como: problemas de câmbio, mercados não- estruturados ou apropriação popular (ou até governamental, oriunda de crises políticas). Um dos outros riscos não percebidos para diminuir o tamanho das operações ou até mesmo para encerrar a empresa, pois o país de investimento muitas vezes possui altos custos trabalhistas, quando da demissão de funcionários.