O Knowledgement Assessment Methodology (KAM), ou Metodologia de Avaliação do Conhecimento é uma ferramenta desenvolvida pelo Programa de Conhecimento para o Desenvolvimento do Banco Mundial, com o objetivo de ajudar a identificar os desafios e oportunidades que estes encontram no processo de migração para a economia baseada no conhecimento. (BANCO MUNDIAL, 2007)
Segundo o Banco Mundial (2007), o KAM consiste de 81 variáveis estruturais quantitativas e qualitativas para 132 países, que servem para avaliar sua performance nos 4 pilares da Economia da Informação: incentivos econômicos e regime institucional, educação, inovação e tecnologias da informação e comunicação. As variáveis são normalizadas em uma escala de 0 a 10, relativas aos outros países no grupo de comparação. Não é o foco deste trabalho abordar as características particulares de cada um destes indicadores, mas fica como sugestão para futuros trabalhos, fazer um levantamento bibliográfico dos 4 pilares da Economia da Informação.
Os gráficos a seguir apresentam as médias do Knowledge Economy Index (KEI) ou Índice de Economia do conhecimento para algumas regiões do mundo. A intenção é fazer um comparativo de diferentes realidades, analisando a relação do Brasil com os países do mundo, os países do G7 (representando os países desenvolvidos) e os países da África (representando os países subdesenvolvidos).
Gráfico 1: Índice de Economia do Conhecimento (KEI) para o Brasil em 2005
Fonte: Banco Mundial, 2007.
Gráfico 2: Índice de Economia do Conhecimento (KEI) para o Mundo em 2005
Fonte: Banco Mundial, 2007.
Gráfico 3: Índice de Economia do Conhecimento (KEI) para os países do G7 em 2005
Fonte: Banco Mundial, 2007.
Gráfico 4: Índice de Economia do Conhecimento (KEI) para os países da África em 2005
Fonte: Banco Mundial, 2007.
Ao analisar os gráficos pode-se perceber que, se comparado com a média mundial e a média do G7, o Brasil possui ainda indicadores muito tímidos, que os colocam em um estágio emergencial, quanto à necessidade de ações e políticas governamentais para mudar esta realidade.
Ao mesmo tempo, percebe-se que os indicadores mundiais estão bastante desequilibrados, em vários aspectos, assim como o indicador dos países africanos. No caso dos indicadores do Brasil, estes se encontram bastante nivelados, assim como os indicadores dos países do G7, que tem apenas um dado fora do padrão que é o crescimento anual do PIB, pois para países com alto PIB, o crescimento percentual é menor do que os dos países com menor renda.
Ao final, é apresentando um mapeamento do Índice de Economia do Conhecimento (KEI) pelos principais países, buscando demonstrar a distribuição dos indicadores, observando alguns padrões interessantes, como o nivelamento da América do Norte, Europa e Austrália, assim com dos países asiáticos e boa parte da América Latina, e os índices inferiores nos países africanos.
Gráfico 5: Distribuição do Índice de Economia do Conhecimento (KEI) no mundo
Fonte: Banco Mundial, 2007.
A intenção da apresentação destes gráficos é procurar levantar indicadores para quantificar a evolução da economia da informação, dando base para a pesquisa a ser realizada, que busca responder ao problema da utilização da informação como ferramenta de obtenção de vantagem competitiva.
Referência:
BANCO MUNDIAL. Programa “Conhecimento para o Desenvolvimento (K4D)”. Acesso em: 03/06/2007 às 03:36. http://info.worldbank.org/etools/kam2/KAM_page2.asp